Entenda as transformações do mercado de jornalismo

5/4/2023

Com os avanços tecnológicos dos últimos anos, as profissões passaram por diversas transformações, acompanhando assim, a evolução da sociedade. Essas mudanças também alcançaram o mercado de trabalho dos comunicadores. Neste post você poderá entender como deve ser o jornalista do século XXI:

Jornalismo digital

O jornalismo digital, também chamado de ciberjornalismo, exige técnicas diferentes do jornalismo tradicional, que passou vários séculos apenas no formato impresso, antes de existir também em vídeo e nos rádios.

Enquanto no jornalismo tradicional as informações mais importantes estão sempre no primeiro parágrafo da notícia, o jornalismo digital propõe blocos informativos. Outra diferença é a presença de hipertextos, que permitem uma compreensão mais profunda do assunto abordado, por meio da contextualização.

Em formato digital, não existem limites de tamanho ou de quantidade de material informativo criado. Isso faz com que muitos jornalistas se especializem em determinado assunto e personalizem seus textos de acordo com o público. São produzidos conteúdos específicos para cada perfil de leitor, tornando o jornalismo digital muito mais multifacetado que o tradicional.

Informação descentralizada

Seja no jornalismo cultural, político, investigativo ou de qualquer outro segmento, a tendência atual é a da informação descentralizada. Antes do jornalismo digital, a divulgação de acontecimentos e eventos era limitada aos canais de mídia tradicionais, ou seja, empresas midiáticas detinham o poder da informação.

Atualmente, o monopólio informativo ficou para trás. A internet possibilita notícias imediatas e de fontes diversas, fazendo com que as pessoas possam refletir sobre o leem e então formar opiniões mais embasadas.

Interatividade

Outra questão que mudou com o ciberjornalismo é que agora o profissional da área tem um contato muito maior com o seu público. Os portais de notícias têm espaço para comentários, buscadores, botões de compartilhamento, entre outras ferramentas que demonstramos interesses dos leitores.

Para manter-se relevante, o veículo de mídia precisa interagir com seu público: responder comentários, indicar outros artigos interessantes e criar enquetes. É dessa forma que são elaboradas novas pautas e que os posts ganham mais visualizações.

Por exemplo, no jornalismo cultural, determinado editor pode notar que há muitos comentários em um artigo sobre a trajetória de um artista e então pedir aos redatores que escrevam conteúdos parecidos sobre outros artistas, por exemplo. Dessa forma, a população encontra cada vez mais informações que a interessam e menos conteúdos tradicionais.

Jornalismo desportivo

Geralmente, quem trabalha com jornalismo desportivo se interessa pelo assunto e sabe informar e opinar sobreo desempenho de determinado atleta ou time. Porém, em tempos de informação descentralizada e fontes múltiplas, isso não é suficiente. É necessário ter conhecimento técnico e levantar dados diferentes, que interessem ao leitor. Não há espaço para opiniões do tipo “palpite”.

Assim, é importante ter conhecimento tático esportivo e saber explicar de forma simples as regras e estratégias de cada esporte abordado. São usadas muitas estatísticas, que refletem a trajetória de um time ou atleta e permitem comparações. Desta forma é possível comparar o desempenho de diferentes jogadores, por exemplo.

A tecnologia é aliada do jornalismo desportivo, hoje existem softwares que desenham a trajetória da bola, informam quantos metros foram percorridos ou a que velocidade determinado atleta corre. Essas informações são interessantes e tem ganhado espaço no jornalismo esportivo.

Jornalismo ambiental

A vertente ecológica do jornalismo também teve mudanças nos últimos anos. O jornalismo ambiental é de caráter investigativo, tem o papel de denunciar danos à natureza e alertar a população sobre os resultados a longo prazo da ação humana no meio ambiente. Ele também tem um viés político, no qual faz críticas às empresas ou autoridades que lucrem a partir dos danos ambientais.

Porém, com a interatividade surgem também novas formas de conscientizar a população. As mídias sociais permitem um contato maior com o leitor e a multiplicidade de fontes gera uma visão crítica maior da parte dele. Assim, o jornalismo ambiental pode contextualizar os problemas e sugerir soluções com mais facilidade, devido à internet.

Com a evolução para o jornalismo digital, é primordial que ocorra também uma evolução profissional. O jornalista precisa estar atualizado com as tendências do mercado e deve se dar bem com a tecnologia. Aqui, na UCB, o curso de Jornalismo está totalmente integrado a esse novo cenário digital!

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